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PREITO DE GRATIDÃO

2014

COMISSÃO DA VERDADE - MEIA VERDADE DO LADO CRIMINOSO

O choro das outras vítimas

 
Ernesto Caruso, 11/12/2014

    O resultado da Comissão da meia Verdade não poderia ser outro. A nomeação da Comissão que tem objetivos de apurar os desrespeitos aos direitos humanos de 1946 a 1988 se fixou no período do regime militar. Dentre os integrantes, Rosa Maria C. da Cunha, advogada da então guerrilheira Dilma. É autora do livro “O caráter retórico do princípio da legalidade” que tem na capa “... ou como a lei penal retroage em prejuízo do acusado;”.
Outro é Paulo Sérgio Pinheiro afirma após ser nomeado “a Comissão não pune porque não tem que punir. Isso é do Judiciário.” Mas, em matéria publicada na Folha de S. Paulo em 5/5/2010, sob o título “O STF de costas para a humanidade”: “Pena que o clamor de justiça pela sociedade e pelos familiares dos desaparecidos... e assassinados pelos agentes da ditadura não tenha sido levado a sério. Por zelo formalista, a maioria dos ministros jogou pá de cal no exame pelo Judiciário, desses crimes. A execração da tortura soou farisaica... e negou direitos e justiça às vítimas... A recusa da revisão da Lei de Anistia, ... consagrou de vez o Brasil na rabeira dos países do continente quanto à responsabilização dos agentes do Estado responsáveis por graves violações de direitos humanos.”
A psicanalista Maria Rita Kehl foi editora do Jornal Movimento e no curso de mestrado dissertou sobre o "O Papel da Rede Globo e das Novelas da Globo em Domesticar o Brasil Durante a Ditadura Militar". José Cavalvante Filho é filho do comunista José Cavalcante, e ao que consta conviveu nessa situação de conflito e perseguição ao pai. José Carlos Dias também foi advogado de presos da subversão. Cláudio Fonteles atuou no movimento estudantil e foi membro do Grupo Ação Popular. Substituído na Comissão.
A mais, Gilson L. Dipp, ministro do STJ. Em entrevista sobre punição aos agentes do Estado, respondeu: "Não vou fazer este comentário porque não estou autorizado a fazer, por enquanto". No entanto, já tinha a sua convicção. Fora da Comissão, na palestra de 14/08/14 na Escola Judicial, expôs que o Brasil é o único país do Conesul que ainda não revogou formalmente a sua Lei de Anistia. Nomeação dúbia por conta do Art. 95/CF, Parágrafo único. “Aos juízes é vedado: 1 – exercer, ainda que em disponibilidade, outro cargo ou função, salvo de magistério;”.
Dois espetáculos foram manchetes. A exumação de João Goulart e de Juscelino Kubitschek. Por que matar Jango na Argentina? Morreu ao lado da esposa Maria Teresa que sempre foi contra a exumação. Brizola estava ao lado, no Uruguai! Morreu velho em 2004 aos 82 anos. E o ex-deputado Genoíno? Bem vivo... e preso.
Da exumação de JK  provado que foi acidente, ficou a lição da filha do seu motorista também morto no acidente. Maria de Lourdes exclama revoltada: “Essa tese de tiro é muito primária, que sou advogada... Eu poderia pedir indenização, mas meu pai me ensinou que a mentira prende e a verdade solta.”.
A Comissão dita da Verdade não pode ser tribunal revolucionário do tipo Prestes que executou Elza Fernandes em 1936 ou do Lamarca que esfacelou o crânio do tenente Alberto Mendes Junior em 10/maio/1970. Dia das Mães.
Não abordou o período considerado na Lei que a criou e seus membros contrariam a premissa de que não poderão participar da Comissão da Verdade aqueles que não tenham condições de atuar com imparcialidade no exercício das competências da Comissão.
“O choro da presidenta” foi visto e até aplaudido pela plateia. O choro das mães, viúvas e órfãos das vítimas dos comunistas ficou no limbo do esquecimento dos que lá “representavam” a sociedade.

Para a sociedade real a farsa não cola.

O choro da Dilma não deve ser mais doído do que o da mãe do tenente Mendes Junior, ou do soldado Mario Kozel Filho explodido no QG do II Exército por gente terrorista do mesmo grupo da “presidenta”.

O jurista IVES GANDRA MARTINS em palestra diz bem o que representa essa Comissão.

Comissão chamada e entendida por muitos como da Vergonha, da Vingança do ódio aos vencedores.

Faz parte do SALÃO PREITO DE GRATIDÃO como resposta ao relatório apresentado em 10/12/2014 pelo governo da terrorista Dilma Roussef partícipe da luta armada com Marighela, Lamarca e outros que fizeram as vítimas dos comunistas, tema do MUSEU.

Veja o vídeo.

 

 

 

 

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